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Com cinco anos de atuação, Alegra prevê expansão para 2021

Indústria paranaense de carne suína exporta para mais de 30 países e espera fechar 2020 com faturamento de R$ 800 milhões

Em setembro, a empresa já registrou 10% de aumento na capacidade de produção e visa novos mercados para exportação

Referência no setor de alimentos, a indústria paranaense de derivados de carne suína Alegra completa cinco anos de atuação em outubro, data celebrada com planos de expansão. A Alegra é a união das cooperativas de origem holandesa Frísia, Castrolanda e Capal, que constituem o grupo Unium. Com 118 cooperados cadastrados para fornecimento de matéria-prima, a indústria fomenta o mercado de exportações.

De acordo com o superintendente da Alegra, Matthias Tigges, a chegada da pandemia da Covid-19 impactou no Brasil, mas não afetou nos planos de crescimento. “Em abril, nós perdemos 30% do mercado interno, mas migramos para a exportação e, com isso, fechamos o mês somente 7% abaixo do esperado. Além disso, a partir de maio, o faturamento foi recomposto. Hoje exportamos um terço da produção e equilibramos de novo”, ressalta.

Em setembro, a empresa já registrou 10% de aumento na capacidade de produção e visa novos mercados para exportação. “Nossa produção passou de 8 mil toneladas por mês para 9 mil toneladas, um aumento de abate de 300 suínos por dia. Além disso, começamos o ano com 1.500 funcionários e agora estamos com 1.660, fruto do projeto de crescimento”, conta Tigges.

Mercado nacional
Conhecido como o celeiro do Brasil, o Paraná tem como vantagem produtiva para o mercado suíno a presença de grãos, como a soja e o milho, que representam 60% do custo de transformação do quilo dos animais. Para Tigges, esse é um diferencial. “O Paraná está em busca de certificações para aumentar ainda mais sua presença no mercado externo, já que, em outros fatores, como o clima e a presença de insumos, já temos diferenciais frente a estados como Santa Catarina, por exemplo”, argumenta.

Atualmente, a Alegra conta com um volume de exportação de aproximadamente 2.100 toneladas por mês. Ao todo, são mais de 30 países habilitados para receber a produção. Para este ano, o valor de faturamento esperado é de R$ 800 milhões, valor 25% maior do que o alcançado em 2019.