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Grêmio demite preparador de goleiros condenado com Cuca por violência sexual

Eduardo Hamester trabalhava como preparador de goleiros da categoria sub-14 do clube até então. Ele foi um dos jogadores envolvidos no ‘Caso Berna’, que aconteceu em 19887, na Suíça.

O Grêmio desligou, na última semana, o preparador de goleiros do time sub-14 das categorias de base, Eduardo Hamester. O profissional foi condenado com Cuca na década de 80 por atentado ao pudor com uso de violência. A demissão se deu, após os protestos da torcida do Corinthians e a saída de Cuca do time.

Em nota, a assessoria do clube Tricolor informou que “a decisão foi técnica e implica em algumas mudanças previstas na base. No momento ninguém irá se pronunciar sobre essa medida”.

O g1 ainda tenta contato com o preparador físico.

Hamester estava trabalhando na base do Tricolor desde 2015. Antes de integrar as categorias de base, Eduardo Hamester foi goleiro do Grêmio entre 1986 e 1987. Pelo Tricolor, foi tricampeão do Gauchão.

Em 1987, o Grêmio fez uma excursão pela Europa para realizar alguns amistosos. Cuca, Hamester, Fernando Castoldi e Henrique Etges foram detidos na Suíça sob alegação de terem tido relações sexuais com uma menina, de 13 anos, sem consentimento.

Entenda o caso:
Durante a excursão pela Europa para realizar alguns amistosos na década de 80, a delegação estava hospedada em um hotel em Berna, na Suíça. Segundo a investigação da polícia, a menina violentada se dirigiu ao quarto dos jogadores do Grêmio com alguns amigos. Na porta, os atletas puxaram a jovem para dentro do dormitório e a abusaram.

Após um mês detidos em Berna, os quatro jogadores foram liberados. Cuca, Eduardo e Henrique foram condenados a 15 meses de prisão por atentado ao pudor com uso de violência, dois anos depois do ocorrido.

Fernando foi absolvido da acusação de atentado ao pudor e condenado por estar envolvido no ato de violência. No entanto, como o Brasil não extradita seus cidadãos, eles nunca cumpriram a pena.

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