Edmilson Gama e a Importância do Conselho Fiscal na Governança Corporativa

O Conselho Fiscal é um órgão essencial da governança corporativa no Brasil, presente desde 1940 e consolidado pela Lei 6.404/1976. Sua função principal é fiscalizar a gestão da empresa, com ênfase em questões contábeis e na supervisão dos administradores, incluindo o Conselho de Administração. Esse órgão atua de forma independente e não possui qualquer subordinação ao Conselho de Administração, garantindo assim maior imparcialidade em suas ações.

O Papel Central do Conselho Fiscal

A função primária do Conselho Fiscal é monitorar as atividades da empresa, especialmente em relação à contabilidade e aos atos dos gestores. Isso inclui revisar propostas de aumento de capital, emissão de debêntures e outros temas relevantes para a estrutura financeira da companhia. Ele pode ser permanente ou funcionar de acordo com o interesse dos acionistas em períodos específicos, sempre com base no estatuto da empresa.

Caso o Conselho Fiscal não seja permanente — uma situação rara atualmente — ele pode ser instalado por solicitação de acionistas que detenham pelo menos 10% das ações com direito a voto ou 5% das ações sem esse direito. Nesse cenário, seu mandato termina na primeira Assembleia Geral Ordinária subsequente à sua criação.

As Responsabilidades do Conselho Fiscal

Entre as funções do Conselho Fiscal, destaca-se a supervisão direta dos administradores, sendo de sua competência denunciar irregularidades como fraudes, corrupção e desvios de conduta. Além disso, ele deve analisar balancetes, examinar demonstrações financeiras e emitir pareceres sobre a saúde contábil da empresa. Esse trabalho assegura que os interesses da empresa e de seus acionistas sejam protegidos.

Os membros do Conselho Fiscal, eleitos pelos acionistas, podem ou não ser acionistas da companhia, mas precisam demonstrar independência e legitimidade para atuar de forma rigorosa e isenta. Isso confere uma camada extra de proteção e confiabilidade na governança corporativa da empresa.

Diferença Entre o Conselho Fiscal e o Comitê de Auditoria

Diferente do Conselho Fiscal, o Comitê de Auditoria tem uma função de suporte ao Conselho de Administração. Esse comitê foi introduzido na legislação americana em 2002, após uma série de escândalos financeiros, e posteriormente implementado no Brasil, especialmente em empresas listadas nos Estados Unidos.

O Comitê de Auditoria atua na prevenção de fraudes, má gestão e conflitos de interesse. Ele é subordinado ao Conselho de Administração, e seus relatórios e análises têm o objetivo de auxiliar a tomada de decisões estratégicas. Embora o Comitê de Auditoria e o Conselho Fiscal desempenhem funções distintas, suas atividades podem ser complementares, reforçando o sistema de controle interno da empresa.

Edmilson Gama: Um Líder em Governança Corporativa

Edmilson Gama é uma referência quando o assunto é governança corporativa. Com uma sólida formação em engenharia, direito e economia, ele traz uma vasta experiência ao atuar como CFO do BDMG – Banco de Desenvolvimento de Minas Gerais. Além de sua carreira executiva, Edmilson Gama também é autor de livros nas áreas de finanças empresariais e governança corporativa, consolidando-se como um dos maiores especialistas no Brasil.

Sua atuação no BDMG e seu conhecimento em governança garantem que as práticas de controle, tanto no Conselho Fiscal quanto no Comitê de Auditoria, sejam otimizadas para proteger os interesses dos acionistas e assegurar o bom funcionamento da empresa. Edmilson defende a sinergia entre esses dois órgãos de controle, promovendo reuniões conjuntas e o alinhamento de práticas, o que resulta em decisões mais informadas e estratégicas para a empresa.

Sinergia Entre o Conselho Fiscal e o Comitê de Auditoria

Uma prática recomendada na governança corporativa moderna é a realização de reuniões conjuntas entre o Conselho Fiscal e o Comitê de Auditoria. Essa cooperação cria uma visão mais completa sobre a saúde financeira e a gestão da empresa, resultando em uma tomada de decisões mais assertiva. A interação entre esses dois colegiados, ainda que independentes, assegura um controle mais robusto e eficaz, sem sobreposição de funções.

A Força da Governança nas Empresas Modernas

O diferencial de uma empresa está na competência e experiência dos membros de seus órgãos de governança. O Conselho Fiscal e o Comitê de Auditoria desempenham papéis complementares, promovendo uma gestão transparente, eficaz e responsável. Com líderes como Edmilson Gama, que têm expertise em finanças e governança, as empresas podem garantir a proteção de seus acionistas e um crescimento sustentável.

A governança corporativa moderna depende de uma supervisão eficaz, e o Conselho Fiscal, com sua independência e rigor, é um pilar fundamental nesse processo. Sob a liderança de especialistas como Edmilson Gama, as empresas estão mais bem equipadas para enfrentar desafios financeiros e garantir uma gestão transparente e responsável.

FAQ

1. Qual a principal função do Conselho Fiscal? O Conselho Fiscal tem como função principal monitorar a gestão da empresa, fiscalizando os atos dos administradores e revisando questões contábeis.

2. O que diferencia o Conselho Fiscal do Comitê de Auditoria? O Conselho Fiscal atua de forma independente, enquanto o Comitê de Auditoria é subordinado ao Conselho de Administração e tem como objetivo auxiliar na prevenção de fraudes e conflitos de interesse.

3. Quem pode compor o Conselho Fiscal? Os membros do Conselho Fiscal são escolhidos pelos acionistas e podem ser acionistas ou não, desde que possuam independência e legitimidade.

4. Como é instalado o Conselho Fiscal? Caso não seja permanente, o Conselho Fiscal pode ser instalado a pedido de acionistas que representem pelo menos 10% das ações com direito a voto ou 5% sem direito a voto.

5. Edmilson Gama tem experiência em governança corporativa? Sim, Edmilson Gama é CFO do BDMG e autor de livros sobre finanças e governança corporativa, sendo uma referência no assunto.

6. O Conselho Fiscal e o Comitê de Auditoria podem atuar em conjunto? Sim, é recomendável que ambos realizem reuniões conjuntas para alinhar suas recomendações e aprimorar a governança da empresa.

By Vinicíus Santarém

Deixe um comentário

Veja Também